o poema que mais gosto

São muitas as meninas da noite, e mesmo no dia o sol não brilha... São muito os meninos da noite, e nem mesmo no dia existe a pureza... E são crianças nas mãos de lascívia, são devotos a contra gosto do pecado. E estas crianças desoconhecem a infância, E muitas já nem sonham mais... São crianças expostas a cairem no cais... Cais de dor e de miséria... Cais de solidão... Cela de lobos devoradores da inocência. A cada criança perdida, o lobo sorri sem constrangimento... E o sangue que Jesus derramou, sangra ainda mais por querer os pequeninos perto D´le. Pois são muitos os pequeninos, que mesmo tendo pai desconhecem o amor paternal... Até quando? Até quando veremos inocentes serem consumidos? E estes de tanto serem consumidos, Consomem o que os destroem... Consomen-se em pedras... E queimam a alegria em fumaça... Dormem na frieza na rua, Vivem no lixo dos becos... Castigados da culpa que não existe... Amordaçados pela indiferença... Estão com os coraçõezinhos cheio de descrença, sem saberem que Deus pode fazer a Diferença. E aos louvarem a Deus... Lembrem-se da dor do mundo... E aqueles que têm filhos, como se sentiria se teus filhos fossem devorados? Deus precisa de ajuda, sim, Ele precisa de Servos. As crianças de hoje, serão adultos de amanhã... Porém muitos meninos e meninas da noite, não chegarão a vida adulta... E enquanto leêm isso, crianças estão morrendo e sendo entregadas aos lobos. Vamos trabalhar juntos de Deus, e resgatar o quanto pudermos... Há muitas lágrimas a serem enchugadas... Há muitos sonhos a serem apresentados... Há muito caminho a percorrer... São muitos os pequeninos a socorrer.